Mudanças na economia podem impactar na saúde mental das pessoas -

Esse momento de incerteza vivido por todos nesses últimos meses trouxeram muitos desafios, não só para profissionais de saúde e familiares de pacientes com COVID-19, mas de uma forma ou de outra, as pessoas de uma forma em geral foram acometidas por algum tipo de transtorno mental por conta das mudanças na rotina, ou até mesmo aqueles trabalhadores cujos meios de subsistência foram ameaçados.

A ciência já comprovou que fatores internos e externos atuam diretamente em nós e que muitos transtornos mentais são criados em grande parte pelo caráter de contexto social, econômico e físico em que as pessoas vivem.

Indispensável para a qualidade de vida dos seres humanos é através do bom funcionamento da mente que desenvolvemos as atividades individuais e sociais.

A rotina de toda a humanidade foi alterada e vem se adequando as necessidades a cada novo avanço da pandemia, tudo isso somado as dificuldades óbvias de lidar com uma situação complexa e totalmente atípica, que envolve medidas restritivas e impactos significativos na econômica, causam efeitos negativos em nossa mente, desenvolvendo transtornos como o medo e a ansiedade.

Para aqueles que mantiveram os seus empregos, a perda de produtividade no trabalho é um dos principais determinantes de problemas de saúde mental, por isso, é de suma importância abrir um debate sobre o tema, principalmente no momento psicologicamente desgastante como o atual.

A pandemia pode, de fato, impedir o progresso em direção ao crescimento econômico, bem como o progresso em direção à inclusão social e bem-estar mental.

Antes mesmo da gestação de uma criança, esse processo deve ser contínuo, priorizando a primeira infância, idade escolar para se garantir bons desempenhos no curso da idade produtiva e tranquilidade na velhice.

A falta de bem estar mental, pode estimular a baixa autoestima bloqueando as ações de um indivíduo. Justamente é a ação que é responsável pela fonte de sucesso de todas as nossas atividades. Quem não tem autoestima suficiente, não se sente motivado para se empenhar em suas atividades.

Portanto, para poder ter qualidade de vida, medidas com relação a melhor as condições de um indivíduo devem ser tomadas diariamente.

Agir na redução de transtornos mentais é uma das variantes que devem ser trabalhadas como modo de minimizar redução dos contrastes gerados pelas desigualdades sociais.