A realização interna tanto na vida profissional como ao que se diz respeito da satisfação pessoal depende muito da forma em que cada um de nós se comporta perante as situações da vida.
Tais atitudes são influenciadas diretamente por ações externas, que em muitos casos se trata de uma adequação e busca por aceitação do grupo ao qual nos identificamos e fazemos parte.
É normal que costumamos a copiar o comportamento dessas pessoas ao nosso redor e durante esse processo, existe uma troca que pode estar repleta de “negatividade ou positividade“.
Em ambos os casos, estaremos sujeito a uma influência que age em nossos pensamentos e até mesmo nossas escolhas.
Se partirmos do principio da máxima que: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém“, o que é considerado negativo para uns, para outros pode se tratar de uma experiência positiva e repleta de aprendizado.
Nesse caso, podemos levar em consideração também que aquilo que é considerado positivo, não se aplica para o outro.
Essa suposta positividade é totalmente subjetiva e tem um efeito tóxico quando aplicada em excesso.
No livro “Você não pode tudo! Mas merece e deve ser feliz”, o filósofo e escritor israelense Gad Adler relata que as memórias ruins não podem ser deixadas de lado, devem ser reconhecidas, trabalhadas e utilizadas como combustível para a realização de nossos objetivos.
O excesso de falso positivismo em longo prazo pode se tornar tóxico e prejudicial para a saúde mental desencadeando quadros depressivos, pois ele acoberta as insatisfações e frustrações através de uma cortina de ilusões, tornando o indivíduo intolerante, repleto de regras e julgamentos.
Podemos ser gratos, aproveitar as coisas boas e merecemos ser feliz, mas em determinados momentos é necessário reconhecer e vivenciar emoções mais complexas como o luto, solidão, tristeza e a raiva, emoções consideradas negativas, porém que necessitam serem digeridas e utilizadas como base no processo de reconstrução e organização da vida.
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